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Foto do escritorBruna Koroluk

Ansiedade ou Arritmia Cardíaca | Como identificar?

Sabia que os sintomas de uma crise de ansiedade podem ser facilmente confundidos com os de arritmia cardíaca? Palpitações, dificuldade para respirar, sudorese e tontura são sinais comuns tanto na ansiedade quanto na arritmia. Para um diagnóstico preciso, o médico precisa combinar uma boa conversa com o paciente, fazendo perguntas específicas, e realizar um eletrocardiograma, preferencialmente durante a ocorrência da crise de palpitação.


Ansiedade

A ansiedade, também conhecida como transtorno de ansiedade generalizada (TAG), é um distúrbio mental caracterizado por preocupação excessiva e persistente, difícil de controlar, que dura pelo menos seis meses. Além dos sintomas físicos mencionados, as pessoas que sofrem de crises de ansiedade também podem apresentar inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e distúrbios do sono.

Arritmia Cardíaca

Por outro lado, a arritmia é um distúrbio do ritmo cardíaco, sendo a maioria dos casos considerada leve e não representando risco à saúde. Os sintomas mais comuns incluem palpitações, desmaios, tontura, fraqueza, pressão baixa, dor no peito e confusão mental. Vale ressaltar que a arritmia também pode ser assintomática e só ser diagnosticada durante um check-up de rotina.


Diagnóstico

Diferenciar alguns dos sintomas de ansiedade e arritmia pode ser complicado para o próprio paciente. Por exemplo, palpitações durante a madrugada podem ocorrer em ambos os casos. No entanto, na arritmia, o coração geralmente dispara e retorna ao normal de forma repentina, enquanto na crise de ansiedade, as palpitações tendem a aumentar e diminuir de forma mais gradual. Portanto, o diagnóstico preciso deve ser feito por um médico cardiologista, que fará perguntas específicas e solicitará exames, como o eletrocardiograma. Em casos mais complexos, o médico pode pedir um Holter de 24 horas para monitorar o ritmo cardíaco ao longo do dia.

Fatores de Risco

Além disso, é importante mencionar que certos fatores podem aumentar o risco de arritmia, como o consumo excessivo de cafeína, tabagismo, consumo de álcool e outras drogas. Pessoas com histórico de infarto também têm maior probabilidade de desenvolver arritmias. O sedentarismo, diabetes, sobrepeso e predisposição genética também são fatores de risco para a doença. Portanto, seguir um estilo de vida saudável, com uma dieta balanceada e a prática regular de atividades físicas, pode ajudar na prevenção não apenas da arritmia, mas também de outros problemas cardiovasculares.


Em conclusão, é essencial buscar ajuda médica para um diagnóstico preciso e tratamento adequado caso você esteja enfrentando sintomas de ansiedade ou arritmia. Não ignore os sinais do seu corpo e cuide da sua saúde cardiovascular.


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